terça-feira, 24 de novembro de 2015

Compiladores do Linux

GCC  

   Esta coleção de compiladores suporta várias linguagens como C++, Objective C, Chill, Fortran e Java e suas respectivas bibliotecas. Esta ferramenta possibilita a verificação de erros, depuração de dados, otimização de códigos, e muito mais.


Free Pascal 2.6.0

   Free Pascal é um compilador Pascal de 32 bit, disponível para diversos processadores (Intel 80386 compatíveis e Motorola 680x0) e sistemas operacionais (na página do desenvolvedor, você poderá encontrar versões para FreeBSD, DOS, OS/2, BeOS, SunOS (Solaris), QNX e Classic Amiga, além da versão para Windows). A sintaxe da linguagem é semanticamente compatível com Turbo Pascal 7.0 bem como com a maior parte das versões de Delphi (classes, excessões, RTTI, ansistrings).



Tcl 8.5.10

   Linguagem de programação simples e poderosa. O Tcl é uma sintaxe de programação simples e pode ser usada tanto como aplicação standalone ou embutida em outros aplicativos. O melhor é que é Open Source e totalmente gratuito.



 Eclipse

   Eclipse é um IDE para desenvolvimento Java, porém suporta várias outras linguagens a partir de plugins como C/C++,PHP,ColdFusion,Python, Scala e plataforma Android. Ele foi feito em Java e segue o modelo open source de desenvolvimento de software. 


 Bluefish

   O Bluefish é um poderoso editor de texto focado na edição de websites dinâmicos. Proporciona desenvolvimento em (entre outras) HTML, XHTML, CSS, XML, PHP, C, Javascript, Java, SQL, Perl, ColdFusion, JSP, Python, Ruby, e shell. Bluefish está disponível na maioria das plataformas, incluindo Linux, Solaris, Mac OS X, e Windows.





terça-feira, 17 de novembro de 2015

Windows VS Linux

Instalação




   Quando os computadores pessoais começaram a se tornar relativamente populares, não sendo somente um privilégio de grandes instituições o Windows sempre contou com suporte ao usuário para o processo de instalação. Mais especificamente a partir do Windows 95, que já era uma versão mais popular do S.O, mesmo utilizando vários disquetes para instalação, o processo era guiado na tela para o usuário.

   As etapas contam com instruções sobre a operação e, nas versões a partir do XP, quase tudo é completamente feito na interface gráfica. Há uma previsão do tempo que será necessário para completar o processo e o progresso é exibido à medida que etapas são avançadas. Inclusive a Microsoft oferece algumas dicas exibidas na tela durante a instalação, de forma a fornecer de antemão uma prévia da ambientação que é encontrada pelo usuário no final do processo


   Já nos primórdios do Linux, sua instalação realmente era um processo deveras complexo. Ainda mais se o usuário possuía alguns componentes de hardware “diferentes do padrão” ou produtos com dispositivos fechados (algumas empresas faziam “pacotes” de hardware com drivers muito específicos). Entretanto, hoje a realidade é completamente diferente.

   Grande parte das distribuições do Linux são instaladas a partir de um CD de forma simples e rápida, assim como é no Windows. Ele também possui uma barra de progresso para informar ao usuário o andamento do processo que, diferente do Windows, costuma ser bem rápido.

   Drivers Básicos


     Realmente, ao terminar de instalar uma distribuição do Linux, você já possui todas as ferramentas básicas para o uso, sem ter aquele frequente problema de sair atrás de CDs com drivers e programas para começar a montar seu ambiente de trabalho.

   O Windows costumava terminar a instalação completamente “cru”, fazendo-nos ir atrás das caixinhas de CDs para os dispositivos. Entretanto, com o lançamento do Windows 7, a Microsoft já deu uma boa melhorada nesse aspecto.


   Agora, após a instalação, o Windows possui um recurso que reconhece os dispositivos presentes no computador e faz a busca dos drivers para o usuário. Ainda assim alguns podem não ser reconhecidos ou encontrados. Em outros casos, por se tratar de uma versão relativamente recente, pode ainda não ser oferecido um driver compatível.
  

    Inicialização



   O processo de inicialização do Linux é muito rápido, mesmo que já tenha se passado algum tempo depois da instalação do SO. Além disso, iniciado o sistema, você já pode usar, não precisa esperar mais tempo por isso.
    

   As versões mais antigas do Windows demoravam um tempo considerável no processo de boot e inicialização depois de passado certo tempo de sua instalação. Nesse quesito, o Windows 7 já se mostra bem mais eficiente, inicializando em um período mais curto de tempo do que seus antecessores.
   

   Utilização


   Desde a primeira versão oficial lançada no mercado de software, o Windows trouxe algumas das maiores inovações para os computadores pessoais: a interface gráfica e os periféricos. Os desenvolvedores do SO apostaram na praticidade para o usuário como forma de difusão e popularização do Windows.

   O ambiente encontrado era composto por janelas e menus interativos que atendiam aos comandos do usuário por meio de um periférico (mouse). Além disso, era possível criar ícones e assim ter atalhos para os programas mais utilizados na Área de trabalho.



   
   A parte gráfica (de interação usuário-sistema), até hoje é uma das maiores preocupações do Windows e recebe cada vez mais melhorias sem pecar em nada na aparência, que se torna cada vez mais moderna e elegante.


   Se você nunca utilizou o Linux e pensa nele como uma telinha preta cheia de letras em verde ou branco, está com uma imagem antiga do sistema. Atualmente, a maior parte das distribuições do Linux e, certamente todas as mais comuns, possui interface gráfica e sistema de menus, assim como o ambiente de Área de trabalho também permite colocação de ícones como forma de atalho.

Interface gráfica do Linux: tão eficiente quanto a do Windows

  Além disso, de uma forma geral as informações pessoais do usuário são portáteis no Linux. Caso você precise mudar de distribuição, basta copiar alguns dados da pasta local (“Home”) e copiar na nova distribuição para que todas as suas configurações de usuário sejam mantidas.

   Facilidade para localizar e instalar programas


   Em tempos remotos, quando você queria instalar um programa para o Linux, dependendo do que fosse, era bom se preparar para o pior. Com a popularização da internet isso foi parcialmente resolvido, pois você podia procurá-los online e de diferentes fontes.



   Hoje, algumas distribuições do Linux contam com uma central própria de software. Após o acesso, basta efetuar a busca pelo programa (por nome ou categoria) e instalá-lo a partir da mesma interface, com apenas um clique. Como nem tudo é perfeito, entretanto, existem programas que não estão disponíveis na central.

 Central de softwares do Ubuntu


   Com o Windows, é tudo meio à moda antiga: é preciso procurar o programa, baixar e instalar ou executar a instalação a partir de uma mídia disponível. Entretanto, normalmente não há qualquer dificuldade para encontrar aquele que você quer disponível para o SO.


   Adicionalmente as instalações costumam ser fáceis e contam com instaladores que guiam o usuário durante todo o processo.

   Programas e compatibilidade


   Praticamente o único momento no qual você tem sérias dificuldades com relação à compatibilidade de software para o Windows é logo que uma versão nova do SO foi lançada. No caso do Windows 7, mesmo no momento de seu lançamento já havia uma grande quantidade de programas adaptados e desenvolvidos para ele.


   Nesse quesito, não há discussão: como a maioria dos usuários de computador utiliza o Windows, as empresas se preocupam em lançar programas que sejam compatíveis com o sistema. Isso é ainda mais perceptível com relação aos jogos, muitos deles sequer oferecem versões para serem executados em outras plataformas.

   Dizer que o Linux não tem compatibilidade com programas é o maior argumento dos defensores ferrenhos do SO da Microsoft, porém a realidade já é outra. Como o Linux tem uma grande comunidade de desenvolvedores envolvidos, atualmente há sempre alguém disposto a atualizar ou desenvolver versões de programas para ele.

  
   Não se pode mais dizer que faltam programas ou variedade deles para o Linux, embora alguns permaneçam apenas com versões inferiores às existentes para o Windows. Entretanto, o grande calcanhar de Aquiles do SO são os jogos, os quais se possuem pouco ou nenhum suporte e alguns sequer contam com uma versão para o Linux.

   Personalização



   Absolutamente qualquer coisa pode ser alterada na interface do Linux. De um mero papel de parede ao lugar nos quais os botões são mostrados em uma janela. Se você gosta de efeitos, o Linux também dá um show à parte com suas janelas “maleáveis”, múltiplas Áreas de trabalho que podem ser abertas lado a lado, em cubo, estilo “coverflow”, entre várias outras possibilidades.

   Nesse aspecto, o Windows é mais engessado. Até o Vista, mesmo trocar seu tema para um que não fosse oficial era um processo penoso. E, além disso, não havia qualquer certeza de que realmente fosse dar tudo certo no final.


   O Windows 7 trouxe uma grande inovação neste aspecto, com temas que podem ser instalados a partir de poucos cliques e sem sofrimentos. Além disso, eles são automaticamente configurados, dispensando processos manuais de troca. Mesmo temas de terceiros estão apresentando mais compatibilidade e processos menos frustrantes de configuração.

   Segurança e infecções


   Você já ouviu alguém falando que pegou vírus no Linux? Após tentar puxar pelas lembranças, deve ter constatado que isso quase nunca ocorre. Existe uma quantidade ínfima de vírus para o SO e, ainda assim, não haveria um que fosse capaz de infectar tanto o Linux quanto acontece com o Windows. Isso ocorre por vários motivos, um deles é o fato de o Linux ter código aberto e várias pessoas arrumando problemas.

   
   Isso contribui para que ele apresente um número muito menor de falhas de segurança, o que significa menos brechas a ser exploradas. Outro fato é que o grande alvo de quem desenvolve softwares maliciosos são os usuários e, como o Linux tem menos usuários, torna-se menos atrativo para os criminosos virtuais.

   Além dos fatores citados acima, a política de segurança do Linux é um grande diferencial: os programas são executados em modo de usuário e não de administrador. Assim, se acontecesse de um usuário pegar vírus, este não se espalharia pelo sistema, afetando apenas os programas que o próprio usuário instalou na pasta “Home” (na pior das hipóteses), enquanto o sistema permanece intacto.

   Uma infecção assim é muito mais fácil de ser eliminada e os danos são irrelevantes. Isso levado em conta, não é difícil imaginar por que a criação de vírus para o sistema é difícil e desinteressante.


   
   O Windows é um sistema fechado e com um tempo de resposta para atualizações de segurança menor do que o Linux. Para existir algo nesse sentido, primeiro alguém precisa detectar a brecha no sistema e resolver enviar o problema para a Microsoft. Após receber mais do que uma queixa o suporte procura verificar o que está ocorrendo.

   Após a constatação da falha, finalmente se começa a trabalhar na solução. Parando por um momento para pensar, imagine quanto tempo pessoas mal-intencionadas tiveram para agir enquanto todo esse processo é desenrolado.  Além disso, o sistema de permissões e segurança do Windows está longe daquele existente no Linux.

   Praticamente todo usuário utiliza o Windows como administrador, pois de outra forma seria quase impossível aproveitar os recursos do sistema. Adicionalmente, o controle de usuário é desativado pela maioria das pessoas por ser incômodo e pouco eficiente. Ainda assim, a Microsoft reconhece que o problema existe e não deixa por menos.

   A própria empresa disponibiliza uma série de ferramentas de proteção (antivírus, firewall, etc.) e, várias outras companhias desenvolvem e atualizam bases de dados de programas para garantir a segurança do SO, inclusive com versões gratuitas para tal.

   Suporte


   
   Se você é um usuário do Windows e tiver problemas técnicos é possível contar com a central de suporte online, por telefone ou guias rápidos de ajuda disponíveis a partir do próprio SO. As versões mais recentes (Vista e Windows 7) também possuem um sistema de verificação do problema. Ao acessar esse recurso, ele automaticamente busca as possíveis causas do problema e apresenta algumas soluções a fim de tentar resolvê-lo.


   O suporte formal para Linux existe, porém normalmente é cobrado, pois é feito por empresas terceirizadas ou donas de distribuições pagas do sistema. Entretanto, por ser um software de código aberto e adotar tal filosofia, como já foi citado em outros tópicos, o que não faltam são programadores e usuários envolvidos no projeto.

   Portanto, sempre que você estiver com problemas ou dúvidas, é possível recorrer a um dos milhares de fóruns de discussão do sistema e procurar ajuda de técnicos e outros usuários. Além disso, há pessoas que fazem guias e tutoriais e os disponibilizam para ajudar a resolver dúvidas, fazer configurações, entre outras finalidades.

   Multiusuários



   O Linux foi desenvolvido para conseguir lidar com acesso concorrente. Ou seja, ele permite que mais do que um usuário esteja conectado no sistema ao mesmo tempo, sem que um deles seja desconectado.

   
   O Windows, por outro lado, oferece suporte para operar com um usuário por vez. Embora você possa ter acesso concorrente à base de dados, o sistema em si não consegue suportar acesso simultâneo. Você pode ter mais do que um usuário, mas não em acesso concorrente. Entretanto, se você precisa dessa ferramenta utilizando Windows, é só instalar o Windows Server.

   A versão para servidores do Windows oferece suporte completo para multiusuários, embora não seja aquela que costuma ser utilizada em computadores pessoais.
  

   Preço 


   O Linux, assim como os softwares do Projeto GNU, foi desenvolvido para oferecer uma alternativa aos softwares proprietários. Ele é um sistema de código aberto e distribuído sob a GPL, ou seja, qualquer um pode obtê-lo, fazer alterações e redistribuir, desde que disponibilize o código.

   
   Embora existam versões pagas do Linux, a grande maioria da distribuições é completamente gratuita e oferece diversas formas para sua aquisição. Você pode efetuar download das imagens muitas vezes na própria página do responsável por ela sem qualquer custo. Adicionalmente, é possível efetuar alterações para adaptá-lo conforme suas necessidades.

   Acima de tudo, você tem a liberdade de repassar uma distribuição de Linux gratuita para seus amigos sem cometer pirataria de software.

   O Windows é um software de código fechado e proprietário. O preço para aquisição de uma versão do SO já foi algo que se pudesse considerar muito caro e complicado para um usuário de computador pessoal. Embora a Microsoft tivesse criado algumas versões mais básicas do XP, por exemplo, o preço continuava elevado.

   
   A partir do Vista, a Microsoft começou a lançar versões com preços mais próximos à realidade de um usuário final brasileiro. Como característica principal, elas possuíam menos recursos avançados e de efeitos (como o Glass, que não está disponível na versão Home Basic do Vista).

   Entretanto, com o lançamento do Windows 7, o preço do SO no mercado já está bem mais baixo. Mesmo as versões Premium e Ultimate possuem o valor bem abaixo do que costumava ser anteriormente. A versão básica do Windows 7 pode não ser “extremamente barata”, mas é considerada acessível, mesmo por um usuário de computador pessoal .
  

   Opinião dos usuários


   Nada melhor do que a análise dos usuários para concluir este verdadeiro duelo entre sistemas operacionais. Independente de você levantar a bandeira do Linux ou do Windows deixe sua opinião ou mande um e-mail e ajude-nos a descobrir qual é o sistema de seu coração.

Entrevista com Luciano Leme

   Vamos apresentar agora uma entrevista concedida pelo professor e profissional Luciano Leme que atua na área de Gestão de Sistemas Operacionais sobre Segurança,Usabilidade e Aplicações Linux.

   -Qual o sistema Linux que você mais utiliza?
   -O que eu mais gosto de usar é o Debian.

   -Qual sua experiência com este Sistema Operacional?
   -Eu trabalho com ele há mais ou menos 7 ou 8 anos na área de desenvolvimento e investigação.

   -Em relação à esse Sistema Operacional que você utiliza, você considera ele confiável? Ele vem com algum tipo de antivírus?
   -Eu gosto de trabalhar com o Linux versão Debian, no padrão dele não vem instalado antivírus.

   -Você já chegou instalar algum antivírus nele? Se sim quais?
   -Eu não procuro instalar, porque no que eu trabalho não tem tanta necessidade de instalar antivírus, pois não tenho muito acesso a internet, também não utilizo muito o pendrive, portanto não tem tanta utilidade.

   -Você já utilizou outros sistemas operacionais? Se sim, quais?
   -Sim, eu já utilizei o Windows, SIFB.

   -Referente aos sistemas operacionais que você utiliza, qual a maior utilidade deles para você?
   -Eu utilizo muito na área de investigação criminal, e para mim o linux é o que maior da suporte para isso.

   -Referente ao design do sistema que você mais utiliza, Qual sua opinião?
   -O design é ruim (risos), mas prefiro pela minha necessidade, acredito que se fosse para escolher um sistema por questões de design, escolheria o Ubuntu.

   -Você acha que existe muita diferença no design de um Sistema Operacional para outro?
   -Sim, essa diferença já foi maior, mas acredito que os Sistemas Operacionais do Linux tentam deixar o design parecido com o Windows, porque o usuário esta acostumado com o Windows, então eles tentam "migrar" os usuários do Windows deixando o design similar.

   -Você ja ouviu falar no Sistema Operacional Mageia?
   -Já sim, não cheguei a utilizar até porque eu utilizo o Debian já a algum tempo, então fica um tanto desproporcional, mas já ouvi falar muito bem dele.

   -O que você ouviu sobre o Mageia?
   -Sobre o suporte, o design, é uma distribuição que está ajudando bastante.

   

Invasão

   Um root kit é um pacote de software que um hacker usa pra dar a si mesmo (geralmente é um "ele") acesso de superusuário em sua máquina. Uma vez que o hacker tem acesso de superusuário a sua máquina, está tudo acabado. O único método que é realmente efetivo é fazer backup da máquina, apagar os discos, e reinstalar o sistema operacional. Entretanto, nem sempre é fácil descobrir que alguém se apossou de sua máquina.

   Você pode confiar no comando ps?

   O primeiro truque para encontrar um root kit é executar o comando ps. Provavelmente tudo irá parecer normal a você. Eis um exemplo da saída do comando ps:
PID TTY      STAT     TIME COMMAND
   1 ?       S        0:05 init
   2 ?       SW       0:00 [kflushd]
   3 ?       SW       0:00 [kupdate]
   4 ?       SW       0:00 [kswap]
   5 ?       SW       0:00 [keventd]
   6 ?       SW       0:00 [mdrecoveryd]
2655 ?       S        0:01 syslogd -m 0
2664 ?       S        0:00 klogd
2678 ?       S        0:01 identd -e -o
2685 ?       S        0:02 identd -e -o
2686 ?       S        0:56 identd -e -o
2688 ?       S        0:55 identd -e -o
2690 ?       S        0:01 identd -e -o
2696 ?       S        0:00 /usr/sbin/atd
2710 ?       S        0:00 crond
2724 ?       S        0:00 inetd
[...]

   A questão real é, entretanto, "Está tudo normal mesmo?" Um truque comum que os hackers usam é trocar o comando ps. A versão substituta irá mascarar programas ilícitos rodando em sua máquina. Para testar isto, cheque o tamanho de sua aplicação ps

   Geralmente sua localização é /bin/ps. Em nossas máquinas Linux ela geralmente tem 60 kilobytes. Eu encontrei recentemente um root kit que substituiu o programa ps

   O ps comprometido do root kit tinha somente 12 kilobytes de tamanho.

   Outro truque óbvio é fazer um link do arquivo de histórico de comandos do root para /dev/null. O arquivo de histórico de comandos é usado para registrar comandos feitos pelos usuários quando eles logam em uma máquina Linux. Os hackers irão redirecionar o arquivo de histórico para /dev/null para que você não saiba que comandos eles executaram.

   Você pode acessar o seu arquivo de histórico executando o comando history no prompt do seu shell. Se você usar o comando history e ele não mostrar nenhum comando prévio, dê uma olhada no arquivo~./bash_history. Se o arquivo estiver vazio, execute um ls -l ~/.bash_history. Se você executar este comando deve ver algo parecido com o abaixo:


   -rw-------    1 jd   jd   13829 Oct 10 17:06 /home/jd/.bash_history

   Entretanto, você pode ver algo como isto:


   -rw-------    1 jd   jd   13829 Oct 10 17:06 /home/jd/.bash_history -> /dev/null

   Se você ver o que está acima, o arquivo ~/.bash_history foi redirecionado para /dev/null. Esta é uma rota sem saída. Retire sua máquina da Internet agora, faça backup de seus dados (se puder), e comece uma reinstalação.

   Procure por contas de usuários desconhecidas

   Enquanto você está brincando de detetive em sua máquina Linux, sempre é bom checar por contas de usuários desconhecidas. A próxima vez que você logar em sua máquina Linux, execute o seguinte comando:


grep :x:0: /etc/passwd

   A única linha que o comando grep deve retornar em uma instalação padrão do Linux é parecida com a linha abaixo:


   root:x:0:0:root:/root:/bin/bash

   Se seu sistema retornar mais de uma linha com o comando grep anterior, você pode ter um problema. Deve haver somente um usuário com UID 0 e se aquele comando grep retornar mais de uma linha, você tem mais de um usuário com aquele UID.
Finalmente, a maneira mais rápida de saber se você foi invadido é verificar se você está rodando o IIS.

   

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Segurança

   Muita gente acredita que, ao usar o sistema operacional Linux, está completamente livre das ameaças virtuais. Mas será que isso é mesmo verdade?
   Também é verdade que em sistemas operacionais livres como o Linux a segurança é priorizada desde a criação. Ele é um sistema bastante fechado, e suas configurações “default” são mais seguras: para se realizar qualquer ação, é necessária uma autorização do administrador.   Bem, as plataformas de código aberto costumam ser menos populares – geralmente elas são escolhidas por usuários avançados ou empresas. Por isso, a maioria dos criminosos digitais não perde tempo criando malwares para elas. Windows e Mac OS são os principais alvos, já que o número de potenciais usuários infectados – e, portanto, a possibilidade de “lucro” – é maior.
   Além disso, os desenvolvedores e usuários do Linux formam uma comunidade bem informada. A rápida troca de informações entre eles viabiliza reações e soluções eficazes – o que minimiza eventuais danos.
   Por isso, é muito mais difícil criar um vírus que consiga prejudicar os usuários. Mas difícil não quer dizer impossível. Está enganado quem pensa que o pinguim está totalmente livre de malwares. Ataques a servidores baseados no Linux, por exemplo, são cada vez mais comuns. E o fato de os usuários não se preocuparem em proteger as máquinas pode acabar ajudando os criminosos digitais.
   Não se deixe enganar
   O objetivo dos criminosos não é instalar códigos ou programas maliciosos nos computadores que possuem esse sistema operacional em si, mas em páginas hospedadas no Linux. Assim, os usuários do Windows e do Mac OS que acessam esse servidor também podem ser infectados.
   Muita gente acredita que vírus, worms e cavalos de Troia precisam da autorização do usuário para se instalar no servidor. Porém, dependendo da sua configuração de segurança, arquivos podem ser executados automaticamente, explorando as vulnerabilidades do seu navegador.
   Checagens regulares
   Diz o ditado que o seguro morreu de velho. E é por isso que, mesmo no Linux, é melhor usar um bom antivírus para varrer o sistema de tempos em tempos.
   Alguns Antivirus para Linux:
      -ESET NOD32
      -Avast para Linux
      -Comodo Antivírus para Linux
      -BitDefender para Linux
      -ClamAV para Linux


               

sábado, 7 de novembro de 2015

Ranking de Sistemas Operacionais

   Fala ai galera! Vamos postar aqui dois Rankings de Sistemas Operacionais, um de Computadores e  outro de Smartphones e Tablets. Sendo liderados pelo Windows 7 e pelo IPhone, respectivamente.


    Computadores



 
     Smartphones e Tablets