Além disso, de uma forma geral as informações pessoais do
usuário são portáteis no Linux. Caso você precise mudar de distribuição, basta
copiar alguns dados da pasta local (“Home”) e copiar na nova distribuição para
que todas as suas configurações de usuário sejam mantidas.
Facilidade
para localizar e instalar programas
Em tempos remotos, quando você queria instalar
um programa para o Linux, dependendo do que fosse, era bom se preparar para o
pior. Com a popularização da internet isso foi parcialmente resolvido, pois
você podia procurá-los online e de diferentes fontes.
Hoje, algumas distribuições do Linux contam
com uma central própria de software. Após o acesso, basta efetuar a busca pelo
programa (por nome ou categoria) e instalá-lo a partir da mesma interface, com
apenas um clique. Como nem tudo é perfeito, entretanto, existem programas que
não estão disponíveis na central.
Com o Windows, é tudo meio à moda antiga: é
preciso procurar o programa, baixar e instalar ou executar a instalação a
partir de uma mídia disponível. Entretanto, normalmente não há qualquer
dificuldade para encontrar aquele que você quer disponível para o SO.
Adicionalmente as instalações costumam ser
fáceis e contam com instaladores que guiam o usuário durante todo o processo.
Programas
e compatibilidade
Praticamente o único momento no qual você tem
sérias dificuldades com relação à compatibilidade de software para o Windows é
logo que uma versão nova do SO foi lançada. No caso do Windows 7, mesmo no
momento de seu lançamento já havia uma grande quantidade de programas adaptados
e desenvolvidos para ele.
Nesse quesito, não há discussão: como a
maioria dos usuários de computador utiliza o Windows, as empresas se preocupam
em lançar programas que sejam compatíveis com o sistema. Isso é ainda mais
perceptível com relação aos jogos, muitos deles sequer oferecem versões para
serem executados em outras plataformas.
Dizer que o Linux não tem compatibilidade com
programas é o maior argumento dos defensores ferrenhos do SO da Microsoft,
porém a realidade já é outra. Como o Linux tem uma grande comunidade de
desenvolvedores envolvidos, atualmente há sempre alguém disposto a atualizar ou
desenvolver versões de programas para ele.
Não se pode mais dizer que faltam programas ou
variedade deles para o Linux, embora alguns permaneçam apenas com versões
inferiores às existentes para o Windows. Entretanto, o grande calcanhar de
Aquiles do SO são os jogos, os quais se possuem pouco ou nenhum suporte e
alguns sequer contam com uma versão para o Linux.
Personalização
Absolutamente qualquer coisa pode ser alterada
na interface do Linux. De um mero papel de parede ao lugar nos quais os botões
são mostrados em uma janela. Se você gosta de efeitos, o Linux também dá um
show à parte com suas janelas “maleáveis”, múltiplas Áreas de trabalho que
podem ser abertas lado a lado, em cubo, estilo “coverflow”, entre várias outras
possibilidades.
Nesse aspecto, o Windows é mais engessado. Até
o Vista, mesmo trocar seu tema para um que não fosse oficial era um processo
penoso. E, além disso, não havia qualquer certeza de que realmente fosse dar
tudo certo no final.
O Windows 7 trouxe uma grande inovação neste
aspecto, com temas que podem ser instalados a partir de poucos cliques e sem
sofrimentos. Além disso, eles são automaticamente configurados, dispensando
processos manuais de troca. Mesmo temas de terceiros estão apresentando mais
compatibilidade e processos menos frustrantes de configuração.
Segurança
e infecções
Você já ouviu alguém falando que pegou vírus
no Linux? Após tentar puxar pelas lembranças, deve ter constatado que isso
quase nunca ocorre. Existe uma quantidade ínfima de vírus para o SO e, ainda
assim, não haveria um que fosse capaz de infectar tanto o Linux quanto acontece
com o Windows. Isso ocorre por vários motivos, um deles é o fato de o Linux ter
código aberto e várias pessoas arrumando problemas.
Isso contribui para que ele apresente um
número muito menor de falhas de segurança, o que significa menos brechas a ser
exploradas. Outro fato é que o grande alvo de quem desenvolve softwares
maliciosos são os usuários e, como o Linux tem menos usuários, torna-se menos
atrativo para os criminosos virtuais.
Além dos fatores citados acima, a política de
segurança do Linux é um grande diferencial: os programas são executados em modo
de usuário e não de administrador. Assim, se acontecesse de um usuário pegar
vírus, este não se espalharia pelo sistema, afetando apenas os programas que o
próprio usuário instalou na pasta “Home” (na pior das hipóteses), enquanto o
sistema permanece intacto.
Uma infecção assim é muito mais fácil de ser
eliminada e os danos são irrelevantes. Isso levado em conta, não é difícil
imaginar por que a criação de vírus para o sistema é difícil e desinteressante.
O Windows é um sistema fechado e com um tempo
de resposta para atualizações de segurança menor do que o Linux. Para existir
algo nesse sentido, primeiro alguém precisa detectar a brecha no sistema e
resolver enviar o problema para a Microsoft. Após receber mais do que uma
queixa o suporte procura verificar o que está ocorrendo.
Após a constatação da falha, finalmente se
começa a trabalhar na solução. Parando por um momento para pensar, imagine
quanto tempo pessoas mal-intencionadas tiveram para agir enquanto todo esse
processo é desenrolado. Além disso, o sistema de permissões e segurança
do Windows está longe daquele existente no Linux.
Praticamente todo usuário utiliza o Windows
como administrador, pois de outra forma seria quase impossível aproveitar os
recursos do sistema. Adicionalmente, o controle de usuário é desativado pela
maioria das pessoas por ser incômodo e pouco eficiente. Ainda assim, a
Microsoft reconhece que o problema existe e não deixa por menos.
A própria empresa disponibiliza uma série de
ferramentas de proteção (antivírus, firewall, etc.) e, várias outras companhias
desenvolvem e atualizam bases de dados de programas para garantir a segurança
do SO, inclusive com versões gratuitas para tal.
Suporte
Se você é um usuário do Windows e tiver
problemas técnicos é possível contar com a central de suporte online, por
telefone ou guias rápidos de ajuda disponíveis a partir do próprio SO. As
versões mais recentes (Vista e Windows 7) também possuem um sistema de
verificação do problema. Ao acessar esse recurso, ele automaticamente busca as
possíveis causas do problema e apresenta algumas soluções a fim de tentar
resolvê-lo.
O suporte formal para Linux existe, porém
normalmente é cobrado, pois é feito por empresas terceirizadas ou donas de
distribuições pagas do sistema. Entretanto, por ser um software de código
aberto e adotar tal filosofia, como já foi citado em outros tópicos, o que não
faltam são programadores e usuários envolvidos no projeto.
Portanto, sempre que você estiver com
problemas ou dúvidas, é possível recorrer a um dos milhares de fóruns de
discussão do sistema e procurar ajuda de técnicos e outros usuários. Além
disso, há pessoas que fazem guias e tutoriais e os disponibilizam para ajudar a
resolver dúvidas, fazer configurações, entre outras finalidades.
Multiusuários
O Linux foi desenvolvido para conseguir lidar
com acesso concorrente. Ou seja, ele permite que mais do que um usuário esteja
conectado no sistema ao mesmo tempo, sem que um deles seja desconectado.
O Windows, por outro lado, oferece suporte
para operar com um usuário por vez. Embora você possa ter acesso concorrente à
base de dados, o sistema em si não consegue suportar acesso simultâneo. Você
pode ter mais do que um usuário, mas não em acesso concorrente. Entretanto, se
você precisa dessa ferramenta utilizando Windows, é só instalar o Windows
Server.
A versão para servidores do Windows oferece
suporte completo para multiusuários, embora não seja aquela que costuma ser
utilizada em computadores pessoais.
Preço
O Linux, assim como os softwares do Projeto
GNU, foi desenvolvido para oferecer uma alternativa aos softwares
proprietários. Ele é um sistema de código aberto e distribuído sob a GPL, ou
seja, qualquer um pode obtê-lo, fazer alterações e redistribuir, desde que
disponibilize o código.
Embora existam versões pagas do Linux, a
grande maioria da distribuições é completamente gratuita e oferece diversas
formas para sua aquisição. Você pode efetuar download das imagens muitas vezes
na própria página do responsável por ela sem qualquer custo. Adicionalmente, é
possível efetuar alterações para adaptá-lo conforme suas necessidades.
Acima de tudo, você tem a liberdade de
repassar uma distribuição de Linux gratuita para seus amigos sem cometer
pirataria de software.
O Windows é um software de código fechado e
proprietário. O preço para aquisição de uma versão do SO já foi algo que se
pudesse considerar muito caro e complicado para um usuário de computador
pessoal. Embora a Microsoft tivesse criado algumas versões mais básicas do XP,
por exemplo, o preço continuava elevado.
A partir do Vista, a Microsoft começou a
lançar versões com preços mais próximos à realidade de um usuário final
brasileiro. Como característica principal, elas possuíam menos recursos
avançados e de efeitos (como o Glass, que não está disponível na versão Home
Basic do Vista).
Entretanto, com o lançamento do Windows 7, o
preço do SO no mercado já está bem mais baixo. Mesmo as versões Premium e
Ultimate possuem o valor bem abaixo do que costumava ser anteriormente. A
versão básica do Windows 7 pode não ser “extremamente barata”, mas é
considerada acessível, mesmo por um usuário de computador pessoal .
Opinião
dos usuários
Nada melhor do que a análise dos usuários para
concluir este verdadeiro duelo entre sistemas operacionais. Independente de
você levantar a bandeira do Linux ou do Windows deixe sua opinião ou mande um
e-mail e ajude-nos a descobrir qual é o sistema de seu coração.