quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Integração Linux/Windows



   Para começar vamos falar de integração, ou seja, Integração Windows e Linux.

   Como surgiu o Samba?

   
Para podermos compreender um pouco melhor o samba vamos partir do principio.
O criador dessa ferramenta de altíssimo potencial chama-se Andrew Tridgell que quando criou ainda era um estudante. A ferramenta foi criada por que Andrew precisava integrar maquinas rodando Unix com PC rodando DOS. Esta integração na verdade não era o problema, visto que ele possuía uma versão do NFS (Network File System) que permitia que o PC acessasse os arquivos do seu servidor Unix. O problema estava que uma de suas aplicações exigia a interface NetBIOS, e neste pequeno problema o mundo hoje pode se beneficiar do software conhecido como Samba.

    Escrever o Samba não foi uma tarefa muito fácil, sendo que na época a Microsoft ainda não tinha disponibilizado especificações sobre o protocolo SMB (Server Message Block) responsável pelo compartilhamento de recursos entre computadores. Sendo assim Andrew teve que realizar a engenharia reversa do protocolo utilizando um software de análise de rede o (Packet Sniffer), assim decifrado o modo de operação do protocolo SMB, Andrew fez a implementação do protocolo em seu computador Unix. Assim o seu computador Unix aparecia na rede NetBIOS. Com isso deu inicio o software de integração que conhecemos como samba, hoje não mais sendo uma iniciativa isolada de uma única pessoa, e sim controlada por diversos colaboradores do mundo de desenvolvimento.

    O pacote Samba?

    O Software Samba é composto de dois programas principais e alguns outros componentes secundários. Estes programas chamam-se smbd e nmdb.

    SMBD: é o componente que permite que o servidor Linux compartilhem seus recursos de disco e impressão com clientes Windows. Este serviço é fornecido por meio do protocolo SMB ou CIFS (Commom Internet File System). O programa smbd irá se comportar de acordo com as definições contidas no arquivo smb.conf geralmente encontrada na pasta /etc/samba ou /etc.

    NMBD: é o servidor de nome do NetBIOS. Estes servidores entendem e respondem a solicitações de resolução de nomes NetBIOS sobre IP. A resolução de nomes pode ser feita de duas formas: por meio de broadcast e ponto a ponto. Ambos os métodos podem ser utilizados, dependendo da configuração adotada.

    Instalação do Samba

    Bom a instalação do Samba não poderia ser mais simples, primeiro entre no site www.samba.org
e baixe a versão mais nova para a sua distribuição.

    Para distribuições que utilizam o gerenciador de pacotes RPM (RedHat Package Manager). A instalação deve ser feita a partir da conta do superusuário(root).

# rpm –i sambaxxx.rpm

    Pronto com esse simples comando no pacote pré-compilado todas as tarefas necessárias para a instalação do Samba será executada e configurada.

    A instalação a partir de código fonte, também é bastante simples, obtenha o código fonte no site 
www.samba.org e siga as instruções.

    # cd /usr/local/src
    # gzip –dc sambaxxx.tar.gz tar vxf
    # ln –s sambaxxx samba
    # cd samba
    # ./configure
    # make
    # make install

    Pronto, vamos entender o que esses comandos fazem, vou explicar de forma seqüencial, o primeiro comando nos desloca para o diretório especificado, o segundo comando faz a expansão dos arquivos integrantes do software, funciona como o Winzip você compacta alguns arquivos e depois descompacta o mesmo, o terceiro passo cria um link que podemos chamar de alias para ser um atalho do diretoria criado, no quarto passo usamos o link criado para entrar no diretoria e no quinto executamos uma analise do ambiente computacional, e definimos diversas variáveis e assim é criado o arquivo Makefile apropriado para a compilação final do aplicativo. A sexta opção compila do produto e a etapa final realiza a instalação do mesmo no sistema, criando a arvore de diretórios necessários e copiando os binários e outros arquivos relevantes para os locais definitivos.

    Configuração do smb.conf

    O Samba pode ser configurado de inúmeras formas, adequando-se a praticamente qualquer tipo de ambiente, pode ser usado como servidor de arquivos, impressão ou até mesmo ambos.

    O arquivo é divido em seções tais como [global], [home] e [printers] que podemos destacar como as mais importantes.

    [global] os parâmetros passados para essa seção definem o comportamento do aplicativo.

    [home] são definidas as permissões padrão para os diretórios de usuários quando montados a partir de computadores em rede para usar os recursos de compartilhamento.

    [printers] temos a definição de permissão de acesso as impressoras compartilhadas pelo servidor Samba.

    Vamos montar um arquivo para entender melhor como funciona esse software.
#vi /etc/samba/smb.conf

    [global]
    Workgroup = GRUPO
    Hosts allow = 10.0.0.
127.0.0. 192.168.1. 192.168.2.
    Server string = Servidor Samba
    Printcap name = /etc/printcap
    Load printers = yes
    Log file = /var/log/samba/log %m
    Max log = 50
    Debug level = 1
    Security = server
    Password server = 127.0.0.1
    Encrypt passwords = yes

    Vamos agora entender o que significa esses parâmetros, quais comportamentos foram definidos e algumas outras opções de configuração.

    Workgrup: este parâmetro define o nome do grupo de trabalho.

    Host allow: neste parâmetro definimos as maquinas ou grupo de subclasses que terão autorização para conectar a este servidor.

    Server string: Define o nome do servidor samba.

    Printcap name: especifica o direcionamento do arquivo de define as impressoras.

    Load printers: Esta diretiva sinaliza ao servidor Samba para realizar a carga automática da lista de impressoras ao invés de optar pela carga individual de cada uma delas. Esta lista é obtida do arquivo printcap.

    Log file: cria um arquivo log especificando todos os usuários que conectaram a este servidor, descrevendo todas as solicitações feita pelo o mesmo.

    Max log size: define o valor maximo em KB que o arquivo log pode ter.

    Debug level: define o nível de debugação do arquivo log, o recomendável é um, temos como opção 0, 1 e 2.

    Security: Este é um parâmetro muito importante, pois define o modo de segurança em que o servidor Samba irá operar. As opções possíveis são share, user e server. Na opção share, o cliente se autentica separadamente para cada recurso que desejar acessar. A senha é enviada para cada solicitação de acesso. Já na opção user o cliente envia o nome do usuário e a senha, sendo assim neste momento o servidor ainda não sabe qual a solicitação sendo que se o usuário for validado ele terá acesso conforme as definições de acesso do seu próprio usuário. Na opção server envia o servidor de senhas para identificação assim podendo usar os usuários de outros servidores como SMB.

    Password server: este parâmetro será usado somente no caso do security ser definido como server, assim aqui definimos o endereço IP do servidor SMB que ira autenticar os usuários.

    Encrypt password: define se as senhas serão transitadas usando o critério de criptografia.

    Com esses parâmetros podemos compreender os principais recursos da sessão [global], vamos agora compreender como compartilhamos um diretório, usando a sessão [home].

    Vamos criar um diretório a ser compartilhado.

    # cd /
    # mkdir flavio

    Agora vamos configurar o smb.conf para compartilhar o diretório criado acima.

    # vi /etc/samba/smb.conf

   Comment = estou compartilhando este diretório


   Path = /flavio
   Browseable = yes 
   Writeable = yes

    Existem diversos parâmetros que pode ser usado para uma melhor customização do seu compartilhamento, usamos três dos principais parâmetros da sessão [home] o parâmetro de comentário, o parâmetro que define se o diretório poderá ser visualizado e a parâmetro que define se poderá ser escrito algo sobre ele.

    Na sessão de impressora caso o servidor seja um servidor de impressão vamos definir a mesma de forma que libere todas as impressoras para uso na rede, tal qual definida no parâmetro host allow na sessão [global].

    # vi /etc/samba/smb.conf

     Comment = todas as impressoras
     Path = /var/spool/samba
     Browseable = yes
     Guest ok = yes
     Writable = no
     Printable = yes

    Assim definimos que todas as impressoras instaladas no servidor serão usadas e visualizadas na rede.




terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Obrigado pela ajuda!

  Essa postagem é para agradecer ao Fórum do Mageia Brasil pelo incentivo e divulgação!



Empresas: Windows X Linux

LINUX


1.Banco do Brasil


   O banco do Brasil é uma instituição financeira em sociedade de economia mista federal e amplamente conhecida aqui no Brasil que adotou de braços abertos o software Livre Linux. Utilizando como sistema operacional principal o Linux Ubuntu.


2.Petrobras


      É uma das maiores petrolíferas do mundo, além de ser a maior empresa do Brasil. Levando em consideração que a Petrobrás é uma instituição com grande importância que utiliza o linux, se o linux não fosse confiável uma empresa desse porte não o utilizaria. Portanto essa empresa implantou o BrOffice.org em mais de 90.00 das suas máquinas.


3.McDonald´s  


   O McDonald´s é a maior rede de fast food do mundo e que assim como outras empresas, também utiliza uma distribuição linux, mas especificamente o ubuntu.


4.NASA


   NASA decidiu trocar o sistema operacional dos equipamentos pessoais dos astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) que antes rodavam Windows, alegando a necessidade de utilizar um sistema operacional confiável e estável, portanto passou a utilizar o Debian.


5.Amazon


   Outra empresa norte-americana com várias áreas de atuação, conhecida mundialmente pela qualidade de seus servidores e serviços de hospedagem, a Amazon também é movida à Linux.

WINDOWS


1.Fábrica da Apple   


   O fato do hardware da Apple depender do Windows para ser produzido não é novidade para quem conhece a Foxcon ou Flextronics, as duas principais empresas responsáveis pela produção dos principais computadores, notebooks, tablets e consoles do mercado, pois elas utilizam Windows em suas linhas de produção.


2.Exército dos EUA


    O Exército dos Estados Unidos é o principal ramo das Forças Armadas dos Estados Unidos responsável pelas operações militares terrestres. É o maior e mais antigo ramo estabelecido nas forças armadas, e é um dos sete serviços uniformizados dos EUA. E atualmente esse serviço está optando em utilizar o Windows.



3.Marinha dos EUA


    É o ramo naval de guerra das Forças Armadas dos Estados Unidos, e uma das sete organizações militares norte-americanas. É considerada a maior e mais poderosa do mundo. Essa frota também utiliza linux, tendo como o principal o Windows Xp.


4.Indústria de Energia Elétrica dos EUA 


   Em um artigo recente da Forbes, com autoria de Michael Assante, ex-vice-presidente e CSO do North American Electric Reliability Corp. e ex-CSO da American Electric Power Company Inc, o Windows XP ainda está presente em estações de trabalho na maioria das fornecedoras de energia elétrica e gás dos EUA.


5.Serviço Nacional de saúde


   O Serviço Nacional de Saúde da Grã-Betanha, uma organização responsável por um sistema de saúde com financiamento público, ou seja, uma agência governamental de grande porte. Em outubro passado, foi relatado que “35% dos computadores da divisão de saúde chamada “NHS Trusts” ainda estão utilizando o Windows XP sete meses depois que o fim do suporte ao XP foi anunciado oficialmente”.