quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Integração Linux/Windows



   Para começar vamos falar de integração, ou seja, Integração Windows e Linux.

   Como surgiu o Samba?

   
Para podermos compreender um pouco melhor o samba vamos partir do principio.
O criador dessa ferramenta de altíssimo potencial chama-se Andrew Tridgell que quando criou ainda era um estudante. A ferramenta foi criada por que Andrew precisava integrar maquinas rodando Unix com PC rodando DOS. Esta integração na verdade não era o problema, visto que ele possuía uma versão do NFS (Network File System) que permitia que o PC acessasse os arquivos do seu servidor Unix. O problema estava que uma de suas aplicações exigia a interface NetBIOS, e neste pequeno problema o mundo hoje pode se beneficiar do software conhecido como Samba.

    Escrever o Samba não foi uma tarefa muito fácil, sendo que na época a Microsoft ainda não tinha disponibilizado especificações sobre o protocolo SMB (Server Message Block) responsável pelo compartilhamento de recursos entre computadores. Sendo assim Andrew teve que realizar a engenharia reversa do protocolo utilizando um software de análise de rede o (Packet Sniffer), assim decifrado o modo de operação do protocolo SMB, Andrew fez a implementação do protocolo em seu computador Unix. Assim o seu computador Unix aparecia na rede NetBIOS. Com isso deu inicio o software de integração que conhecemos como samba, hoje não mais sendo uma iniciativa isolada de uma única pessoa, e sim controlada por diversos colaboradores do mundo de desenvolvimento.

    O pacote Samba?

    O Software Samba é composto de dois programas principais e alguns outros componentes secundários. Estes programas chamam-se smbd e nmdb.

    SMBD: é o componente que permite que o servidor Linux compartilhem seus recursos de disco e impressão com clientes Windows. Este serviço é fornecido por meio do protocolo SMB ou CIFS (Commom Internet File System). O programa smbd irá se comportar de acordo com as definições contidas no arquivo smb.conf geralmente encontrada na pasta /etc/samba ou /etc.

    NMBD: é o servidor de nome do NetBIOS. Estes servidores entendem e respondem a solicitações de resolução de nomes NetBIOS sobre IP. A resolução de nomes pode ser feita de duas formas: por meio de broadcast e ponto a ponto. Ambos os métodos podem ser utilizados, dependendo da configuração adotada.

    Instalação do Samba

    Bom a instalação do Samba não poderia ser mais simples, primeiro entre no site www.samba.org
e baixe a versão mais nova para a sua distribuição.

    Para distribuições que utilizam o gerenciador de pacotes RPM (RedHat Package Manager). A instalação deve ser feita a partir da conta do superusuário(root).

# rpm –i sambaxxx.rpm

    Pronto com esse simples comando no pacote pré-compilado todas as tarefas necessárias para a instalação do Samba será executada e configurada.

    A instalação a partir de código fonte, também é bastante simples, obtenha o código fonte no site 
www.samba.org e siga as instruções.

    # cd /usr/local/src
    # gzip –dc sambaxxx.tar.gz tar vxf
    # ln –s sambaxxx samba
    # cd samba
    # ./configure
    # make
    # make install

    Pronto, vamos entender o que esses comandos fazem, vou explicar de forma seqüencial, o primeiro comando nos desloca para o diretório especificado, o segundo comando faz a expansão dos arquivos integrantes do software, funciona como o Winzip você compacta alguns arquivos e depois descompacta o mesmo, o terceiro passo cria um link que podemos chamar de alias para ser um atalho do diretoria criado, no quarto passo usamos o link criado para entrar no diretoria e no quinto executamos uma analise do ambiente computacional, e definimos diversas variáveis e assim é criado o arquivo Makefile apropriado para a compilação final do aplicativo. A sexta opção compila do produto e a etapa final realiza a instalação do mesmo no sistema, criando a arvore de diretórios necessários e copiando os binários e outros arquivos relevantes para os locais definitivos.

    Configuração do smb.conf

    O Samba pode ser configurado de inúmeras formas, adequando-se a praticamente qualquer tipo de ambiente, pode ser usado como servidor de arquivos, impressão ou até mesmo ambos.

    O arquivo é divido em seções tais como [global], [home] e [printers] que podemos destacar como as mais importantes.

    [global] os parâmetros passados para essa seção definem o comportamento do aplicativo.

    [home] são definidas as permissões padrão para os diretórios de usuários quando montados a partir de computadores em rede para usar os recursos de compartilhamento.

    [printers] temos a definição de permissão de acesso as impressoras compartilhadas pelo servidor Samba.

    Vamos montar um arquivo para entender melhor como funciona esse software.
#vi /etc/samba/smb.conf

    [global]
    Workgroup = GRUPO
    Hosts allow = 10.0.0.
127.0.0. 192.168.1. 192.168.2.
    Server string = Servidor Samba
    Printcap name = /etc/printcap
    Load printers = yes
    Log file = /var/log/samba/log %m
    Max log = 50
    Debug level = 1
    Security = server
    Password server = 127.0.0.1
    Encrypt passwords = yes

    Vamos agora entender o que significa esses parâmetros, quais comportamentos foram definidos e algumas outras opções de configuração.

    Workgrup: este parâmetro define o nome do grupo de trabalho.

    Host allow: neste parâmetro definimos as maquinas ou grupo de subclasses que terão autorização para conectar a este servidor.

    Server string: Define o nome do servidor samba.

    Printcap name: especifica o direcionamento do arquivo de define as impressoras.

    Load printers: Esta diretiva sinaliza ao servidor Samba para realizar a carga automática da lista de impressoras ao invés de optar pela carga individual de cada uma delas. Esta lista é obtida do arquivo printcap.

    Log file: cria um arquivo log especificando todos os usuários que conectaram a este servidor, descrevendo todas as solicitações feita pelo o mesmo.

    Max log size: define o valor maximo em KB que o arquivo log pode ter.

    Debug level: define o nível de debugação do arquivo log, o recomendável é um, temos como opção 0, 1 e 2.

    Security: Este é um parâmetro muito importante, pois define o modo de segurança em que o servidor Samba irá operar. As opções possíveis são share, user e server. Na opção share, o cliente se autentica separadamente para cada recurso que desejar acessar. A senha é enviada para cada solicitação de acesso. Já na opção user o cliente envia o nome do usuário e a senha, sendo assim neste momento o servidor ainda não sabe qual a solicitação sendo que se o usuário for validado ele terá acesso conforme as definições de acesso do seu próprio usuário. Na opção server envia o servidor de senhas para identificação assim podendo usar os usuários de outros servidores como SMB.

    Password server: este parâmetro será usado somente no caso do security ser definido como server, assim aqui definimos o endereço IP do servidor SMB que ira autenticar os usuários.

    Encrypt password: define se as senhas serão transitadas usando o critério de criptografia.

    Com esses parâmetros podemos compreender os principais recursos da sessão [global], vamos agora compreender como compartilhamos um diretório, usando a sessão [home].

    Vamos criar um diretório a ser compartilhado.

    # cd /
    # mkdir flavio

    Agora vamos configurar o smb.conf para compartilhar o diretório criado acima.

    # vi /etc/samba/smb.conf

   Comment = estou compartilhando este diretório


   Path = /flavio
   Browseable = yes 
   Writeable = yes

    Existem diversos parâmetros que pode ser usado para uma melhor customização do seu compartilhamento, usamos três dos principais parâmetros da sessão [home] o parâmetro de comentário, o parâmetro que define se o diretório poderá ser visualizado e a parâmetro que define se poderá ser escrito algo sobre ele.

    Na sessão de impressora caso o servidor seja um servidor de impressão vamos definir a mesma de forma que libere todas as impressoras para uso na rede, tal qual definida no parâmetro host allow na sessão [global].

    # vi /etc/samba/smb.conf

     Comment = todas as impressoras
     Path = /var/spool/samba
     Browseable = yes
     Guest ok = yes
     Writable = no
     Printable = yes

    Assim definimos que todas as impressoras instaladas no servidor serão usadas e visualizadas na rede.




terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Obrigado pela ajuda!

  Essa postagem é para agradecer ao Fórum do Mageia Brasil pelo incentivo e divulgação!



Empresas: Windows X Linux

LINUX


1.Banco do Brasil


   O banco do Brasil é uma instituição financeira em sociedade de economia mista federal e amplamente conhecida aqui no Brasil que adotou de braços abertos o software Livre Linux. Utilizando como sistema operacional principal o Linux Ubuntu.


2.Petrobras


      É uma das maiores petrolíferas do mundo, além de ser a maior empresa do Brasil. Levando em consideração que a Petrobrás é uma instituição com grande importância que utiliza o linux, se o linux não fosse confiável uma empresa desse porte não o utilizaria. Portanto essa empresa implantou o BrOffice.org em mais de 90.00 das suas máquinas.


3.McDonald´s  


   O McDonald´s é a maior rede de fast food do mundo e que assim como outras empresas, também utiliza uma distribuição linux, mas especificamente o ubuntu.


4.NASA


   NASA decidiu trocar o sistema operacional dos equipamentos pessoais dos astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) que antes rodavam Windows, alegando a necessidade de utilizar um sistema operacional confiável e estável, portanto passou a utilizar o Debian.


5.Amazon


   Outra empresa norte-americana com várias áreas de atuação, conhecida mundialmente pela qualidade de seus servidores e serviços de hospedagem, a Amazon também é movida à Linux.

WINDOWS


1.Fábrica da Apple   


   O fato do hardware da Apple depender do Windows para ser produzido não é novidade para quem conhece a Foxcon ou Flextronics, as duas principais empresas responsáveis pela produção dos principais computadores, notebooks, tablets e consoles do mercado, pois elas utilizam Windows em suas linhas de produção.


2.Exército dos EUA


    O Exército dos Estados Unidos é o principal ramo das Forças Armadas dos Estados Unidos responsável pelas operações militares terrestres. É o maior e mais antigo ramo estabelecido nas forças armadas, e é um dos sete serviços uniformizados dos EUA. E atualmente esse serviço está optando em utilizar o Windows.



3.Marinha dos EUA


    É o ramo naval de guerra das Forças Armadas dos Estados Unidos, e uma das sete organizações militares norte-americanas. É considerada a maior e mais poderosa do mundo. Essa frota também utiliza linux, tendo como o principal o Windows Xp.


4.Indústria de Energia Elétrica dos EUA 


   Em um artigo recente da Forbes, com autoria de Michael Assante, ex-vice-presidente e CSO do North American Electric Reliability Corp. e ex-CSO da American Electric Power Company Inc, o Windows XP ainda está presente em estações de trabalho na maioria das fornecedoras de energia elétrica e gás dos EUA.


5.Serviço Nacional de saúde


   O Serviço Nacional de Saúde da Grã-Betanha, uma organização responsável por um sistema de saúde com financiamento público, ou seja, uma agência governamental de grande porte. Em outubro passado, foi relatado que “35% dos computadores da divisão de saúde chamada “NHS Trusts” ainda estão utilizando o Windows XP sete meses depois que o fim do suporte ao XP foi anunciado oficialmente”.


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Compiladores do Linux

GCC  

   Esta coleção de compiladores suporta várias linguagens como C++, Objective C, Chill, Fortran e Java e suas respectivas bibliotecas. Esta ferramenta possibilita a verificação de erros, depuração de dados, otimização de códigos, e muito mais.


Free Pascal 2.6.0

   Free Pascal é um compilador Pascal de 32 bit, disponível para diversos processadores (Intel 80386 compatíveis e Motorola 680x0) e sistemas operacionais (na página do desenvolvedor, você poderá encontrar versões para FreeBSD, DOS, OS/2, BeOS, SunOS (Solaris), QNX e Classic Amiga, além da versão para Windows). A sintaxe da linguagem é semanticamente compatível com Turbo Pascal 7.0 bem como com a maior parte das versões de Delphi (classes, excessões, RTTI, ansistrings).



Tcl 8.5.10

   Linguagem de programação simples e poderosa. O Tcl é uma sintaxe de programação simples e pode ser usada tanto como aplicação standalone ou embutida em outros aplicativos. O melhor é que é Open Source e totalmente gratuito.



 Eclipse

   Eclipse é um IDE para desenvolvimento Java, porém suporta várias outras linguagens a partir de plugins como C/C++,PHP,ColdFusion,Python, Scala e plataforma Android. Ele foi feito em Java e segue o modelo open source de desenvolvimento de software. 


 Bluefish

   O Bluefish é um poderoso editor de texto focado na edição de websites dinâmicos. Proporciona desenvolvimento em (entre outras) HTML, XHTML, CSS, XML, PHP, C, Javascript, Java, SQL, Perl, ColdFusion, JSP, Python, Ruby, e shell. Bluefish está disponível na maioria das plataformas, incluindo Linux, Solaris, Mac OS X, e Windows.





terça-feira, 17 de novembro de 2015

Windows VS Linux

Instalação




   Quando os computadores pessoais começaram a se tornar relativamente populares, não sendo somente um privilégio de grandes instituições o Windows sempre contou com suporte ao usuário para o processo de instalação. Mais especificamente a partir do Windows 95, que já era uma versão mais popular do S.O, mesmo utilizando vários disquetes para instalação, o processo era guiado na tela para o usuário.

   As etapas contam com instruções sobre a operação e, nas versões a partir do XP, quase tudo é completamente feito na interface gráfica. Há uma previsão do tempo que será necessário para completar o processo e o progresso é exibido à medida que etapas são avançadas. Inclusive a Microsoft oferece algumas dicas exibidas na tela durante a instalação, de forma a fornecer de antemão uma prévia da ambientação que é encontrada pelo usuário no final do processo


   Já nos primórdios do Linux, sua instalação realmente era um processo deveras complexo. Ainda mais se o usuário possuía alguns componentes de hardware “diferentes do padrão” ou produtos com dispositivos fechados (algumas empresas faziam “pacotes” de hardware com drivers muito específicos). Entretanto, hoje a realidade é completamente diferente.

   Grande parte das distribuições do Linux são instaladas a partir de um CD de forma simples e rápida, assim como é no Windows. Ele também possui uma barra de progresso para informar ao usuário o andamento do processo que, diferente do Windows, costuma ser bem rápido.

   Drivers Básicos


     Realmente, ao terminar de instalar uma distribuição do Linux, você já possui todas as ferramentas básicas para o uso, sem ter aquele frequente problema de sair atrás de CDs com drivers e programas para começar a montar seu ambiente de trabalho.

   O Windows costumava terminar a instalação completamente “cru”, fazendo-nos ir atrás das caixinhas de CDs para os dispositivos. Entretanto, com o lançamento do Windows 7, a Microsoft já deu uma boa melhorada nesse aspecto.


   Agora, após a instalação, o Windows possui um recurso que reconhece os dispositivos presentes no computador e faz a busca dos drivers para o usuário. Ainda assim alguns podem não ser reconhecidos ou encontrados. Em outros casos, por se tratar de uma versão relativamente recente, pode ainda não ser oferecido um driver compatível.
  

    Inicialização



   O processo de inicialização do Linux é muito rápido, mesmo que já tenha se passado algum tempo depois da instalação do SO. Além disso, iniciado o sistema, você já pode usar, não precisa esperar mais tempo por isso.
    

   As versões mais antigas do Windows demoravam um tempo considerável no processo de boot e inicialização depois de passado certo tempo de sua instalação. Nesse quesito, o Windows 7 já se mostra bem mais eficiente, inicializando em um período mais curto de tempo do que seus antecessores.
   

   Utilização


   Desde a primeira versão oficial lançada no mercado de software, o Windows trouxe algumas das maiores inovações para os computadores pessoais: a interface gráfica e os periféricos. Os desenvolvedores do SO apostaram na praticidade para o usuário como forma de difusão e popularização do Windows.

   O ambiente encontrado era composto por janelas e menus interativos que atendiam aos comandos do usuário por meio de um periférico (mouse). Além disso, era possível criar ícones e assim ter atalhos para os programas mais utilizados na Área de trabalho.



   
   A parte gráfica (de interação usuário-sistema), até hoje é uma das maiores preocupações do Windows e recebe cada vez mais melhorias sem pecar em nada na aparência, que se torna cada vez mais moderna e elegante.


   Se você nunca utilizou o Linux e pensa nele como uma telinha preta cheia de letras em verde ou branco, está com uma imagem antiga do sistema. Atualmente, a maior parte das distribuições do Linux e, certamente todas as mais comuns, possui interface gráfica e sistema de menus, assim como o ambiente de Área de trabalho também permite colocação de ícones como forma de atalho.

Interface gráfica do Linux: tão eficiente quanto a do Windows

  Além disso, de uma forma geral as informações pessoais do usuário são portáteis no Linux. Caso você precise mudar de distribuição, basta copiar alguns dados da pasta local (“Home”) e copiar na nova distribuição para que todas as suas configurações de usuário sejam mantidas.

   Facilidade para localizar e instalar programas


   Em tempos remotos, quando você queria instalar um programa para o Linux, dependendo do que fosse, era bom se preparar para o pior. Com a popularização da internet isso foi parcialmente resolvido, pois você podia procurá-los online e de diferentes fontes.



   Hoje, algumas distribuições do Linux contam com uma central própria de software. Após o acesso, basta efetuar a busca pelo programa (por nome ou categoria) e instalá-lo a partir da mesma interface, com apenas um clique. Como nem tudo é perfeito, entretanto, existem programas que não estão disponíveis na central.

 Central de softwares do Ubuntu


   Com o Windows, é tudo meio à moda antiga: é preciso procurar o programa, baixar e instalar ou executar a instalação a partir de uma mídia disponível. Entretanto, normalmente não há qualquer dificuldade para encontrar aquele que você quer disponível para o SO.


   Adicionalmente as instalações costumam ser fáceis e contam com instaladores que guiam o usuário durante todo o processo.

   Programas e compatibilidade


   Praticamente o único momento no qual você tem sérias dificuldades com relação à compatibilidade de software para o Windows é logo que uma versão nova do SO foi lançada. No caso do Windows 7, mesmo no momento de seu lançamento já havia uma grande quantidade de programas adaptados e desenvolvidos para ele.


   Nesse quesito, não há discussão: como a maioria dos usuários de computador utiliza o Windows, as empresas se preocupam em lançar programas que sejam compatíveis com o sistema. Isso é ainda mais perceptível com relação aos jogos, muitos deles sequer oferecem versões para serem executados em outras plataformas.

   Dizer que o Linux não tem compatibilidade com programas é o maior argumento dos defensores ferrenhos do SO da Microsoft, porém a realidade já é outra. Como o Linux tem uma grande comunidade de desenvolvedores envolvidos, atualmente há sempre alguém disposto a atualizar ou desenvolver versões de programas para ele.

  
   Não se pode mais dizer que faltam programas ou variedade deles para o Linux, embora alguns permaneçam apenas com versões inferiores às existentes para o Windows. Entretanto, o grande calcanhar de Aquiles do SO são os jogos, os quais se possuem pouco ou nenhum suporte e alguns sequer contam com uma versão para o Linux.

   Personalização



   Absolutamente qualquer coisa pode ser alterada na interface do Linux. De um mero papel de parede ao lugar nos quais os botões são mostrados em uma janela. Se você gosta de efeitos, o Linux também dá um show à parte com suas janelas “maleáveis”, múltiplas Áreas de trabalho que podem ser abertas lado a lado, em cubo, estilo “coverflow”, entre várias outras possibilidades.

   Nesse aspecto, o Windows é mais engessado. Até o Vista, mesmo trocar seu tema para um que não fosse oficial era um processo penoso. E, além disso, não havia qualquer certeza de que realmente fosse dar tudo certo no final.


   O Windows 7 trouxe uma grande inovação neste aspecto, com temas que podem ser instalados a partir de poucos cliques e sem sofrimentos. Além disso, eles são automaticamente configurados, dispensando processos manuais de troca. Mesmo temas de terceiros estão apresentando mais compatibilidade e processos menos frustrantes de configuração.

   Segurança e infecções


   Você já ouviu alguém falando que pegou vírus no Linux? Após tentar puxar pelas lembranças, deve ter constatado que isso quase nunca ocorre. Existe uma quantidade ínfima de vírus para o SO e, ainda assim, não haveria um que fosse capaz de infectar tanto o Linux quanto acontece com o Windows. Isso ocorre por vários motivos, um deles é o fato de o Linux ter código aberto e várias pessoas arrumando problemas.

   
   Isso contribui para que ele apresente um número muito menor de falhas de segurança, o que significa menos brechas a ser exploradas. Outro fato é que o grande alvo de quem desenvolve softwares maliciosos são os usuários e, como o Linux tem menos usuários, torna-se menos atrativo para os criminosos virtuais.

   Além dos fatores citados acima, a política de segurança do Linux é um grande diferencial: os programas são executados em modo de usuário e não de administrador. Assim, se acontecesse de um usuário pegar vírus, este não se espalharia pelo sistema, afetando apenas os programas que o próprio usuário instalou na pasta “Home” (na pior das hipóteses), enquanto o sistema permanece intacto.

   Uma infecção assim é muito mais fácil de ser eliminada e os danos são irrelevantes. Isso levado em conta, não é difícil imaginar por que a criação de vírus para o sistema é difícil e desinteressante.


   
   O Windows é um sistema fechado e com um tempo de resposta para atualizações de segurança menor do que o Linux. Para existir algo nesse sentido, primeiro alguém precisa detectar a brecha no sistema e resolver enviar o problema para a Microsoft. Após receber mais do que uma queixa o suporte procura verificar o que está ocorrendo.

   Após a constatação da falha, finalmente se começa a trabalhar na solução. Parando por um momento para pensar, imagine quanto tempo pessoas mal-intencionadas tiveram para agir enquanto todo esse processo é desenrolado.  Além disso, o sistema de permissões e segurança do Windows está longe daquele existente no Linux.

   Praticamente todo usuário utiliza o Windows como administrador, pois de outra forma seria quase impossível aproveitar os recursos do sistema. Adicionalmente, o controle de usuário é desativado pela maioria das pessoas por ser incômodo e pouco eficiente. Ainda assim, a Microsoft reconhece que o problema existe e não deixa por menos.

   A própria empresa disponibiliza uma série de ferramentas de proteção (antivírus, firewall, etc.) e, várias outras companhias desenvolvem e atualizam bases de dados de programas para garantir a segurança do SO, inclusive com versões gratuitas para tal.

   Suporte


   
   Se você é um usuário do Windows e tiver problemas técnicos é possível contar com a central de suporte online, por telefone ou guias rápidos de ajuda disponíveis a partir do próprio SO. As versões mais recentes (Vista e Windows 7) também possuem um sistema de verificação do problema. Ao acessar esse recurso, ele automaticamente busca as possíveis causas do problema e apresenta algumas soluções a fim de tentar resolvê-lo.


   O suporte formal para Linux existe, porém normalmente é cobrado, pois é feito por empresas terceirizadas ou donas de distribuições pagas do sistema. Entretanto, por ser um software de código aberto e adotar tal filosofia, como já foi citado em outros tópicos, o que não faltam são programadores e usuários envolvidos no projeto.

   Portanto, sempre que você estiver com problemas ou dúvidas, é possível recorrer a um dos milhares de fóruns de discussão do sistema e procurar ajuda de técnicos e outros usuários. Além disso, há pessoas que fazem guias e tutoriais e os disponibilizam para ajudar a resolver dúvidas, fazer configurações, entre outras finalidades.

   Multiusuários



   O Linux foi desenvolvido para conseguir lidar com acesso concorrente. Ou seja, ele permite que mais do que um usuário esteja conectado no sistema ao mesmo tempo, sem que um deles seja desconectado.

   
   O Windows, por outro lado, oferece suporte para operar com um usuário por vez. Embora você possa ter acesso concorrente à base de dados, o sistema em si não consegue suportar acesso simultâneo. Você pode ter mais do que um usuário, mas não em acesso concorrente. Entretanto, se você precisa dessa ferramenta utilizando Windows, é só instalar o Windows Server.

   A versão para servidores do Windows oferece suporte completo para multiusuários, embora não seja aquela que costuma ser utilizada em computadores pessoais.
  

   Preço 


   O Linux, assim como os softwares do Projeto GNU, foi desenvolvido para oferecer uma alternativa aos softwares proprietários. Ele é um sistema de código aberto e distribuído sob a GPL, ou seja, qualquer um pode obtê-lo, fazer alterações e redistribuir, desde que disponibilize o código.

   
   Embora existam versões pagas do Linux, a grande maioria da distribuições é completamente gratuita e oferece diversas formas para sua aquisição. Você pode efetuar download das imagens muitas vezes na própria página do responsável por ela sem qualquer custo. Adicionalmente, é possível efetuar alterações para adaptá-lo conforme suas necessidades.

   Acima de tudo, você tem a liberdade de repassar uma distribuição de Linux gratuita para seus amigos sem cometer pirataria de software.

   O Windows é um software de código fechado e proprietário. O preço para aquisição de uma versão do SO já foi algo que se pudesse considerar muito caro e complicado para um usuário de computador pessoal. Embora a Microsoft tivesse criado algumas versões mais básicas do XP, por exemplo, o preço continuava elevado.

   
   A partir do Vista, a Microsoft começou a lançar versões com preços mais próximos à realidade de um usuário final brasileiro. Como característica principal, elas possuíam menos recursos avançados e de efeitos (como o Glass, que não está disponível na versão Home Basic do Vista).

   Entretanto, com o lançamento do Windows 7, o preço do SO no mercado já está bem mais baixo. Mesmo as versões Premium e Ultimate possuem o valor bem abaixo do que costumava ser anteriormente. A versão básica do Windows 7 pode não ser “extremamente barata”, mas é considerada acessível, mesmo por um usuário de computador pessoal .
  

   Opinião dos usuários


   Nada melhor do que a análise dos usuários para concluir este verdadeiro duelo entre sistemas operacionais. Independente de você levantar a bandeira do Linux ou do Windows deixe sua opinião ou mande um e-mail e ajude-nos a descobrir qual é o sistema de seu coração.